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Sabado, 24 de Maio de 2025

SE LIGA NA LUSIÊ

Comandante da Marinha, fala sobre as expectativas na LAAD 2025.

Marinha do Brasil assina contrato de desenvolvimento de radar com a empresa Omnisys

RITA LUSIÊ
Por RITA LUSIÊ
Comandante da Marinha, fala sobre as expectativas na LAAD 2025.
Fotos: Arquivo MB
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Em entrevista para o site da LAAD 2025, o Comandante diz que a participação da Marinha nessa edição do evento, o mais importante da América Latina nos setores de defesa e segurança, é oportunidade para apresentar avanços e 
estreitar laços com a indústria, especialmente em áreas de inovação e desenvolvimento tecnológico. 
A LAAD 2025 também oferece espaço valioso para os centros tecnológicos e as instituições científicas e de inovação das Forças Armadas interagirem com a indústria de defesa, oportunizando parcerias estratégicas que tragam resultados a curto e médio prazo. Auguro que a participação da MB no evento estimule o emprego de tecnologias nacionais, tendo por foco o aumento da independência tecnológica e a otimização de recursos, além de contribuir para o incremento da capacidade operacional da Marinha frente aos desafios impostos pelo cumprimento das suas atribuições constitucionais. 
A Marinha vê no cenário das inovações, a indústria naval brasileira buscando evoluir ao longo dos anos, 
acompanhando as demandas estratégicas do País, particularmente, relativas à defesa e segurança marítima. Historicamente, em que pese a dependência de tecnologias estrangeiras e cenário orçamentário desconforme, a MB planeja e organiza suas principais necessidades operacionais e de apoio em Programas Estratégicos. 

O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) demonstra a capacidade da MB de enfrentar os desafios impostos para a garantia da soberania e proteção das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), por meio de parcerias firmadas com estaleiros e empresas nacionais, que fortalecem a base industrial de defesa; geram capacitação local; estimulam a atividade econômica e geração de empregos.


O Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz) e o Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT) constituem igualmente exemplos de programas capazes de consolidar a capacidade de Defesa Naval do País. O SisGAAz tem avançado com a implementação de tecnologias de monitoramento e vigilância marítima, por intermédio de radares e câmeras de monitoramento, essenciais para a proteção e exploração sustentável da Amazônia Azul. O PFCT, por sua vez, envolve a construção, até 2029, de quatro fragatas, que incorporam tecnologias avançadas e promovem a modernização da Força Naval. Além desses programas, a construção de Navios-Patrulha, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), tem sido fundamental para a manutenção da capacidade de vigilância e proteção das águas territoriais brasileiras. 
Relevante mencionar que os meios estão sendo construídos em território nacional com participação intensa da indústria naval, seja em projeto e construção, ou mesmo no desenvolvimento e fornecimento de sistemas e equipamentos. Nesse contexto, destaco que existem itens para os quais não se atingiu maturidade tecnológica nacional ou mesmo não 
existe demanda em escala que fundamente investimentos, o que justifica cooperações internacionais. Contudo, a busca por nacionalização e parcerias para produtos e serviços com a indústria nacional pelos diversos setores da Marinha é patente e notória. Além disso, a gestão do ciclo de vida dos meios navais garante a manutenção e modernização contínua dos equipamentos, aumentando a eficiência operacional e otimizando o emprego de recursos. 

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Oportuno destacar que a Marinha desenvolve uma parceria estratégica com a Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS), prioritariamente na indústria naval. Os programas estratégicos e a futura operação desses meios deverão injetar novos estímulos nessa relação, com amparo na previsibilidade orçamentária e planejamento plurianual em temas de defesa, transbordando para os campos tecnológico, econômico e social. 

 A Marinha do Brasil reconhece avanços significativos na Política Nacional de Defesa (PND) e na Estratégia Nacional de Defesa (END), documentos condicionantes para a garantia da soberania e capacidade dissuasória do País. - 3 de 4 - 
No âmbito da Força, o Plano Estratégico da Marinha (PEM) estrutura-se a partir da análise do ambiente operacional e da identificação de ameaças, estabelecendo programas que visam modernizar a Força Naval e adequá-la à estatura político-estratégica do Brasil no Concerto das Nações. Entre esses programas, especificamente em relação à MB, destaca-se o investimento na gestão de pessoal, considerado o maior patrimônio da instituição. Paralelamente, o Programa Nuclear da Marinha (PNM) desempenha papel estratégico ao viabilizar o desenvolvimento do Submarino Nuclear Convencionalmente Armado (SNCA), contribuindo também para os setores de energia, saúde e agroindústria. 
Outro eixo prioritário é a modernização do Poder Naval, que inclui projetos como os já referidos PROSUB, PFCT e a ampliação da capacidade de combate do Corpo de Fuzileiros Navais (PROADSUMUS). Essas iniciativas não só fortalecem a defesa nacional, mas também impulsionam a indústria e geram empregos. Ademais, o programa de Obtenção da 
Capacidade Operacional Plena (OCOP) busca garantir a manutenção e modernização de equipamentos e instalações, promovendo maior autonomia produtiva e tecnológica na área de defesa. 

No âmbito da segurança marítima, o SisGAAz tem como missão monitorar e proteger as AJB, prevenindo ameaças, desastres ambientais e atividades ilícitas. Para reforçar essa proteção, há também a iniciativa de ampliação da capacidade de apoio logístico, que prevê a criação de um complexo naval na foz do rio Amazonas, fortalecendo a defesa no Atlântico Sul e expandindo a presença da Marinha no litoral norte e nordeste. Além das ações estratégicas de defesa, a Marinha também investe na disseminação da mentalidade marítima, buscando conscientizar a sociedade sobre a 
importância do mar para o Brasil. Esse esforço traduz-se em políticas públicas, fortalecimento da segurança da navegação e promoção do Ensino Profissional Marítimo (EPM), fundamentais para consolidar o Poder Marítimo do País. Designada Autoridade Marítima, a Marinha desempenha papel essencial na normatização e fiscalização das atividades navais, garantindo a segurança da navegação e contribuindo para o desenvolvimento econômico e estratégico do 
Brasil. 

Tudo pela Pátria e pela Marinha! 

No primeiro dia da LAAD Security & Defence 2025, a Marinha do Brasil (MB) assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a empresa Omnisys. O ACT pretende executar estudos conjuntos para desenvolver um radar naval de busca com forte conteúdo nacional, destinado inicialmente aos navios-patrulha de até 1.800 toneladas.

A assinatura do Acordo de Cooperação Técnica representa evolução para a Marinha do Brasil, no sentido de reduzir a dependência externa no campo dos radares para aplicação naval e de fomentar a Base Industrial de Defesa
 (BID). A Omnisys (subsidiária do Grupo Thales) é certificada pelo Ministério da Defesa como Empresa Estratégica e possui mais de 40 produtos relacionados à Defesa. A empresa também atua no desenvolvimento tecnológico no segmento
espacial, desenvolvendo e fornecendo equipamentos e sistemas embarcados em satélites.

 

 

FONTE/CRÉDITOS: Assessoria de Imprensa MB
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